Indústria 4.0 e a Era da Experiência – Inovação na rotina de trabalho

Você sabe quais são as tendências para a indústria nos próximos anos? O conceito de indústria 4.0 é algo recente e marca uma nova era evolutiva do segmento industrial, a qual já estamos inseridos. Neste sentido, há um impacto não apenas no modo de fazer e desenvolver produtos, mas também na rotina produtiva e na realidade das pessoas. Veja a seguir um pouco mais sobre esta tendência!

O que é a Indústria 4.0?

A Indústria 4.0 nada mais é do que a 4ª onda da Revolução Industrial. Há pelo menos 10 anos o termo vem sendo usado para identificar uma série de transformações que marcam um novo período para o mercado. É uma nova fase da indústria e os gestores brasileiros do segmento não podem ignorar estas mudanças.

indústria 4.0

Neste caso, o segmento indústria passou a ser ditado pelas inovações tecnológicas nos campos de automação, controle e tecnologia da informação, da inteligência artificial, dados nas nuvens, big data, robotização e muitas novidades que mudaram a forma de produzir e que aceleram o crescimento do mercado.

O déficit brasileiro

Apesar da Indústria 4.0 ser uma realidade, o mercado brasileiro ainda está em transição. Mesmo com o crescimento, aponta problemas – que podem ser uma demanda a ser suprida e uma oportunidade de negócios para quem deseja explorar este segmento.

Conforme a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil apresentou um crescimento de 10% nos últimos 2 anos — subindo de 63% para 73% – referente ao uso de tecnologias de ponta na indústria, aos moldes da Indústria 4.0. Afinal a indústria 4.0 é um fenômeno oriundo da transformação digital, um evento que ocorre em todo o mundo e se caracteriza por uma transição para o uso irremediável de novas tecnologias digitais em todos os processos das empresas.

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Evolução da Indústria

Mesmo com o crescimento apresentado, o Brasil ainda possui um déficit de implementação tecnológica na indústria. Isso se deve por vários motivos, como a falta de incentivo e políticas públicas em prol da inovação tecnológica, além da carga tributária altíssima sobre as empresas brasileiras. Outro problema é a mão de obra, que ainda é pouco capacitada.

Com se adequar à Indústria 4.0?

Mesmo com tantos desafios e contingências, para crescer as indústrias brasileiras devem se adaptar à Indústria 4.0. Afinal é preciso compreender bem o fenômeno e entender que se trata, antes da necessidade de investimentos, de uma mudança de mentalidade, de paradigma.

A boa notícia é que os investimentos tecnológicos não são tão caros quanto os gestores pensam. Além de processos mais enxutos e inteligentes e adaptações no layout da empresa, é importante investir em inteligência de dados, digitalização, processos pautados em internet das coisas e inteligência artificial para se manterem sustentáveis e competitivas no mercado.

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Esta adaptação pode ser gradual e deve ser planejada. Além de tecnologias digitais, metodologias ágeis de gestão podem ser implementadas sem grandes custos. Vale dizer que as tecnologias digitais possuem ampla variedade e não são caras. Além disso, não é preciso trocar o maquinário, apenas adaptá-lo às tecnologias.

Aprendizagem multifocal

A capacitação tecnológica do capital humano é outra necessidade para aquelas empresas que almejam continuar competitivas no mercado. Todos os tipos de profissionais devem se adaptar às transformações da Indústria 4.0 e da transformação digital.

A mão de obra especializada é um dos principais desafios deste processo. Adotar práticas de gestão de alta performance, como a chamada learning organization (organização que aprende), em que os diferenciais são criados no cerne da organização com base no aprendizado mútuo de seus colaboradores e players, é uma alternativa.

Era da Experiência

Outro fenômeno interligado à Indústria 4.0 e à transformação digital é a Era da Experiência. Atualmente, a relação de consumo entre clientes e empresas se dá mais pela experiência que isso pode desencadear do que pelo produto propriamente dito. Portanto esta é uma sacada que qualquer gestor da indústria deve observar.

O cliente quer uma experiência positiva ao usar o produto industrializado, mas também durante todo o processo: da ideia de compra à aquisição do produto e entrega em sua casa. Afinal precisa desenvolver os produtos com valor agregado e com base nesta experiência positiva. Isso dá uma nova perspectiva à produção e garante mais resultados em um mercado cada vez mais acirrado e acelerado.

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Imagens: Pinterest

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